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OUTRAS DOENÇAS VASCULARES

É PRECISO IR ALÉM

 

Dor, inchaço, formigamento e perda de sensibilidade nas pernas, alterações na cor da pele e dificuldade de caminhar podem ser como a pequena parte visível de um iceberg. Podem ser sinais de veias e artérias adoecidas e de problemas na circulação.

Por isso, vamos além das aparências, além da superfície, além do senso comum. Investigamos a fundo a causa dos sintomas, embasados pelo conhecimento científico mais moderno e apoiados por recursos tecnológicos de ponta, para prevenir e tratar doenças vasculares.

Porque, para oferecer a cada paciente o tratamento mais adequado e contribuir para sua saúde plena, é preciso ir além.

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DOENÇAS VASCULARES QUE TRATAMOS

Trombose - Dra. Simone Jardim

TROMBOSE 

É a formação de um coágulo (trombo) dentro de um vaso sanguíneo que promove a obstrução total ou parcial do seu fluxo. 

A Trombose Venosa Profunda (TVP) comumente ocorre nos membros inferiores e seus principais sintomas são dor, inchaço, dificuldade para caminhar e alterações na cor da pele. Em alguns casos, o trombo pode migrar para os pulmões e provocar a Embolia Pulmonar, doença grave e potencialmente fatal. 

 

Algumas pessoas são mais suscetíveis à TVP por apresentarem fatores de risco, como imobilizações prolongadas (cirurgias, fraturas ou viagens prolongadas de avião ou terrestres), dificuldade de locomoção (pacientes acamados ou com sequelas motoras), varizes em graus mais avançados, obesidade, tabagismo, uso de reposição hormonal, predisposição genética (trombofilias), gestação e pós-parto, câncer e desidratação.
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Devido a possíveis complicações e gravidade da doença, é fundamental a avaliação clínica e exame físico detalhados pelo médico vascular. Exames laboratoriais e de imagem (como ultrassonografia com doppler colorido, angiotomografias, venografias) podem ser necessários para detectar trombos e planejar o tratamento adequado.


O tratamento visa a reabsorção dos trombos pelo organismo e evitar a formação de novos coágulos. Inclui uso de medicações anticoagulantes, meias elásticas, repouso adequado e, em casos mais graves e extensos, cirurgia de desobstrução das veias (trombectomia, fibrinolise ou colocação de filtro de veia cava).

Trombose
Aterosclerose

ATEROSCLEROSE E DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA

A aterosclerose é a formação e acúmulo de placas de gordura nas artérias, que podem causar o fechamento parcial ou completo do vaso, dificultando a chegada de sangue rico em oxigênio e nutrientes aos tecidos. Ocorre tanto por predisposição genética como por dieta inadequada, colesterol alto, tabagismo, obesidade, idade avançada, diabetes, pressão alta, entre outros.
 
A Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) ocorre quando estas placas se depositam nas artérias dos membros inferiores provocando seu estreitamento e redução de fluxo sanguíneo para as pernas e pés. O sintoma característico é a claudicação intermitente (dor e fraqueza muscular que piora ao caminhar e melhora após repouso). Em casos mais graves e avançados, ocorre frialdade da perna, mudança de cor (dedos arroxeados), aparecimento de feridas de difícil cicatrização e até necrose.


Por ser uma doença sistêmica, a aterosclerose pode acometer outras artérias do corpo, causando diferentes sintomas, como por exemplo:
- nas artérias do coração: dor no peito, falta de ar, infarto e parada cardíaca.
- nas artérias do abdome (viscerais): perda de peso, dor abdominal após as refeições, vômitos, diarreia.
- nas artérias dos rins: pressão alta de difícil controle e insuficiência renal.
- nas carótidas: desmaios, tonturas e derrames (Acidente Vascular Cerebral – AVC).
 
O diagnóstico da doença é essencialmente clínico, através de história e exame físico detalhados feitos pelo especialista vascular. Exames complementares, como ultrassonografias, arteriografia, ressonância e tomografia computadorizada, podem ser necessários para auxiliar na melhor escolha terapêutica para cada caso.

O tratamento inclui mudanças de hábitos e estilo de vida, exercícios físicos supervisionados, controle rigoroso dos fatores de risco e das doenças associadas e medicações especificas. Em alguns casos, o tratamento cirúrgico pode ser necessário:

  • Tratamento cirúrgico convencional: é feita uma “ponte” para transpor a região  obstruída e levar sangue à porção mais periférica (endarterectomia e enxerto vascular).

  • Tratamento Endovascular (Angioplastia): é o tratamento mais moderno e minimamente invasivo, com introdução de um cateter dentro da artéria e colocação de balão ou stent para abrir a área acometida e reestabelecer o fluxo sanguíneo.

Aterosclerose
Aneurisma

ANEURISMA

É a dilatação anormal de qualquer vaso do sistema circulatório, principalmente da aorta abdominal, devido ao enfraquecimento de sua parede por lesão ou doença vascular. Mais comum em homens com idade avançada, tabagistas, hipertensos, pacientes com histórico familiar de aneurismas, colesterol alto e outros.

A maioria dos casos é assintomático e diagnosticado durante exames de rotina como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Nos casos
sintomáticos, podem causar dor abdominal de forte intensidade, dor nas costas ou no
peito, cefaleia, náuseas e vômitos, dependo da artéria e do órgão comprometidos.  

Seu tratamento varia de acordo com o local e as dimensões do aneurisma, comprometimento dos órgãos envolvidos e condição clínica do paciente. Pode ser feito através da técnica convencional (cirurgia aberta) ou endovascular (minimamente invasiva).

Aneurisma
Artéris Carótidas

DOENÇA NAS ARTÉRIAS CARÓTIDAS

Responsáveis pela irrigação e transporte de oxigênio e nutrientes para o cérebro, as artérias carótidas são de extrema importância para a saúde vascular e de todo o corpo.

Pessoas com fatores de risco - idade avançada, diabetes, tabagismo, pressão alta, colesterol alto, obesidade, sedentarismo, entre outros - devem receber acompanhamento periódico do médico vascular, para prevenção e tratamento. A investigação é feita com auxílio de exames de imagem como ultrassonografia com doppler, tomografia computadorizada, ressonância magnética ou arteriografia.

As carótidas podem ser acometidas por aterosclerose (principal causa), aneurismas, tumores, dissecções, inflamações e outras doenças, relacionadas ao risco de desenvolver o Acidente Vascular Cerebral (AVC), isquêmico ou hemorrágico, chamado “derrame”.

Alguns sintomas relacionados ao AVC são fraqueza, perda de força ou sensibilidade nos membros, dificuldade na fala, alterações visuais, tontura, confusão mental, que podem variar de acordo com a área do cérebro e a extensão acometida pelo derrame.

O tratamento inclui mudanças de hábitos e estilo de vida, controle das doenças de base, medicações especificas e em alguns casos tratamento cirúrgico, podendo ser:

 

  • Cirurgia aberta (endarterectomia): consiste na retirada da placa de gordura da artéria para reestabelecimento do fluxo adequado. 

  • Técnica endovascular: balões e stents são utilizados para desobstruir a artéria.

Carótidas
Pé Diabético

PÉ DIABÉTICO

Pés de pessoas diabéticas podem sofrer uma série de alterações estruturais e funcionais, decorrentes da ação destrutiva e inflamatória do excesso de glicose, como neuropatias (alterações dos nervos e sua sensibilidade), alterações ósseas, presença de úlceras, baixa resistência à infecção e problemas circulatórios associados. 

Os sintomas mais comuns são formigamento, perda de sensibilidade e dormência nas pernas, queimação nas pernas e pés que tendem a piorar à noite, fraqueza, aparecimento de calosidades e deformidades ósseas. Em casos mais avançados, em que há perda total da sensibilidade, podem surgir feridas mais extensas (úlceras, queimaduras e ferimentos mais profundos), que podem facilmente infeccionar e evoluir para complicações locais e sistêmicas.  

A avaliação periódica do cirurgião vascular é fundamental para tratamento e prevenção das complicações, que incluem a vigilância de alterações sensitivas e motoras,  autoexame dos pés na busca por ferimentos, micoses e pequenas lesões, orientação quanto aos cuidados de higiene e calçados adequados. Tratamento das infecções e das úlceras com antibióticos e curativos adequados ou mesmo limpeza cirúrgica pode ser necessário para as lesões mais profundas, assim como a avaliação de outras doenças circulatórias concomitantes que possam dificultar a cicatrização das feridas.

Pe diabetico
Hemodialise

OUTROS

ACESSOS VASCULARES: necessários para a infusão de medicamentos e para realização de quimioterapia (cateter Port-a-Cath) e hemodiálise (cateter de Schilley, Permicath e fístulas artério-venosas). Realizados pelo cirurgião vascular devido a seu amplo conhecimento anatômico dos vasos e dos melhores dispositivos a serem utilizados em cada caso.

 

EMBOLIZAÇÕES: é a injeção de diferentes materiais (molas, esferas, micropartículas e substâncias químicas) através de microcateteres para bloquear ou diminuir o fluxo de sangue em determinada região, para tratamento de doenças como miomas uterinos, varizes pélvicas, varicoceles, malformações vasculares, aneurismas, tumores e metástases.

 

DOENÇAS LINFÁTICAS: as alterações no sistema linfático (rede complexa de estruturas responsáveis pela remoção de fluidos corporais e produção de células de defesa contra infecções) podem ocorrer tanto por problemas congênitos (de nascença) como após procedimentos cirúrgicos, radioterapia e processos infecciosos. Normalmente acomete os membros inferiores provocando a linfedema e a elefantíase. O tratamento envolve prevenção de ferimentos e infecções na pele e nas unhas, repouso com pernas elevadas, fisioterapia e drenagens linfáticas, uso de meias elásticas, dieta balanceada e medicações adequadas.

Outros
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