Vasinho e Varizes
É PRECISO IR ALÉM
Vasinhos e varizes podem ser como a pequena parte visível de um iceberg. Podem ser sinais de veias adoecidas e de problemas na circulação.
Por isso, vamos além das aparências, além da superfície, além do senso comum. Investigamos a fundo a causa dos sintomas, embasados pelo conhecimento científico mais moderno e apoiados por recursos tecnológicos de ponta, para prevenir e tratar vasinhos e varizes.
Porque, para oferecer a cada paciente o tratamento mais adequado e contribuir para sua saúde plena, é preciso ir além.
OPÇÕES DE TRATAMENTOS
CLaCS (CRYLASER + CRYOESCLEROTERAPIA):
Laser Transdérmico + Escleroterapia Química
É a nossa recomendação preferencial.
É o tratamento mais moderno da atualidade, que oferece maior segurança, conforto, eficácia, durabilidade e melhores resultados estéticos, podendo inclusive substituir a microcirurgia de varizes. Permite a identificação e o tratamento dos vasos mais profundos e nutridores dos vasinhos superficiais.
Associa 4 métodos:
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utilização da tecnologia de Realidade Aumentada Vein Viewer® para fazer o escaneamento dos vasos
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resfriamento da pele à aproximadamente -20°C, que causa a retração das paredes dos vasos e torna o fluxo sanguíneo mais lento
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aplicação do laser transdérmico, que causa retração e auxilia na fibrose dos vasos
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aplicação de glicose hipertônica com microagulhas (escleroterapia química) para potencializar o efeito de fechamento (oclusão) dos vasos e sua cicatrização
LASER TRANSDÉRMICO:
Indicado principalmente para tratamento de vasos da face e do tronco. Nestas regiões, não é possível realizar o CLaCs, pois a aplicação de substâncias esclerosantes não é recomendada dada as características das conexões venosas destes locais.
ESCLEROTERAPIA QUÍMICA:
Consiste na aplicação de diferentes tipos de substâncias esclerosantes com microagulhas, que promovem a oclusão (fechamento) dos vasos e sua cicatrização. Embora tenha um custo inicial menor em relação ao CLaCs, pode ser necessário um maior número de sessões para alcançar os resultados, por não haver a prévia retração e fibrose dos vasos promovida pelo laser.
Escleroterapia com Espuma – é importante saber: espuma é uma substância densa produzida pelo especialista médico no ato do procedimento, ao misturar, sob pressão, o ar ambiente e uma substância esclerosante. Pode ser indicada em casos mais avançados como na presença de úlceras, áreas de cicatrizes prévias ou pacientes com doenças mais graves e idosos com risco cirúrgico elevado, que impossibilitem a cirurgia convencional de varizes. Não é isento de complicações clínicas, alérgicas e até mesmo estéticas.
Sobre segurança: é o cirurgião vascular quem indica, avalia e pondera, entre todas as opções de medicamentos e tratamentos, qual o mais ideal, seguro e benéfico que trará os melhores resultados estéticos e funcionais para cada paciente.
CIRURGIA DE VARIZES:
Microcirurgia de varizes: consiste na retirada das veias varicosas através de pequenas incisões na pele, que não necessitam de pontos. Apresenta excelente resultado estético e funcional, além de curto período de recuperação. Pode ser feita ambulatorialmente, sob anestesia local, ou no hospital, geralmente sob raquianestesia e sedação, dependendo da extensão e quantidade de varizes.
Em alguns casos, é necessário o tratamento concomitante das veias safenas, que pode ser realizado por:
Cirurgia por Termoablação (com Laser ou Radiofrequência): amplamente utilizado no mundo todo, é considerado o padrão ouro para cirurgia de veias safenas. Uma fibra ótica (de laser ou radiofrequência) é introduzida dentro da veia, através de punção guiada por ultrassom, que permite sua visualização e o posterior colabamento da veia (fibrose). Sem necessidade de incisões, possibilita um pós operatório com recuperação mais rápida, menos dor, menor formação de hematomas, além de excelente resultado estético e funcional.
Fleboextração Convencional (Stripping): feita normalmente sob raquianestesia e sedação, é realizada pequena incisão na virilha e no tornozelo por onde a veia safena é retirada. Demanda um tempo maior de recuperação (em relação às microvarizes isoladas e a termoablação), porém apresenta ótimo resultado estético e funcional.
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É IMPORTANTE SABER
Vasinhos e varizes são veias adoecidas
As veias são responsáveis em levar o sangue de volta ao coração. Para vencer a força da gravidade, elas contam com válvulas internas. Algumas pessoas têm, por predisposição genética, válvulas mais fracas que, com o avanço da idade ou diante de determinadas condições (como gravidez, obesidade, tabagismo e sedentarismo), se tornam danificadas ou deficientes, principalmente nas pernas. O sangue fica retido nas veias, e com maior pressão em suas paredes, tornam-se dilatadas e tortuosas.
Vasinhos e varizes podem causar, inicialmente, apenas um incômodo estético. Porém muitas vezes, podem estar associadas a sensação de peso, cansaço, dor nas pernas e, em casos mais graves, dermatite ocre (manchas escurecidas na pele), úlceras venosas, tromboflebites e tromboses.
Veias adoecidas não tem cura
Exercícios físicos, uso de meia elástica de compressão, elevação das pernas, repouso e medicamentos promovem alívio dos sintomas, mas não resolvem definitivamente o problema. Como não é possível consertar as válvulas internas danificadas, é preciso excluir as veias adoecidas do sistema circulatório, para que o sangue encontre outros caminhos saudáveis para retornar ao coração.
Isso pode ser feito através de métodos menos invasivos, secando (esclerosando) as veias e vasinhos com aplicação de substâncias químicas, laser ou técnica combinada (CLaCs), ou de maneira cirúrgica.
É preciso ir além
Todo tratamento de vasinhos e varizes é uma intervenção médica importante, com indicações e contraindicações. O que parece ser simples à primeira vista pode não ser tão simples quando avaliado profundamente. Por isso, é fundamental a realização do Doppler Venoso para fazer o correto diagnóstico.
É um procedimento indolor de ultrassom, realizado pela própria Dra. Simone Jardim, também especialista em Ecografia Vascular com Doppler.
Este exame permite a análise do fluxo do sangue, a presença de refluxo nas válvulas danificadas, o calibre dos vasos, suas conexões com veias mais profundas e com colaterais varicosas (nutridoras dos vasinhos), assim como a visualização de coágulos que comprometam o sistema venoso profundo e possam provocar a trombose venosa profunda (TVP).
Curiosidade
A classificação CEAP, usada no mundo inteiro pelos médicos que cuidam da saúde venosa, leva em consideração a avaliação clínica (o que é visível das veias), a etiologia (se o problema é herdado ou não), a anatomia (quais veias estão envolvidas) e a fisiopatologia (se existe refluxo ou se o fluxo está bloqueado). A partir dela, podemos definir o melhor tratamento para cada fase da doença. Para se ter uma ideia inicial:
C0: não há sinal visível de doença, mas pode haver sintomas venosos
C1: presença de teleangiectasias (vasinhos) e veias reticulares
C2: presença de veias varicosas (varizes)
C3: presença de inchaço na perna (edema)
C4: presença de alteração de pele como a pigmentação (pele mais escura), eczema (pele vermelha com coceira), lipodermatoesclerose (pele endurecida) e atrofia alba (pequenas áreas esbranquiçadas na pele)
C5: presença de úlcera varicosa cicatrizada
C6: presença de úlcera varicosa aberta e ativa